Duas vítimas que morreram carbonizadas em acidente na BR-376 são identificadas

Como documentos se perderam no fogo e os corpos foram carbonizados, a identificação das cinco vítimas _ que morreram em um acidente na tarde do último domingo, na BR-376 _ tem sido um trabalho difícil e demorado. O acidente aconteceu no km 676 da rodovia, na Serra do Mar entre Santa Catarina e o Paraná.

Até às 21 horas desta segunda-feira, apenas dois nomes estavam confirmados: Irene Ivaszek, 48 anos, que há 26 anos trabalhava como guarda municipal de Curitiba; e José Orlando Ivaszek, irmão de Irene. Ela estaria levando o irmão para ver os filhos que moram no litoral catarinense – cidade não divulgada. Estavam no Corsa com placas da capital paranaense.

Outras três vítimas que estavam no Fiat Uno que pegou fogo ainda aguardavam identificação no Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba. Exames como o odontograma estavam sendo providenciados. A expectativa é de que na tarde desta terça-feira os nomes sejam divulgados oficialmente.

Ainda no domingo, circulava a informação de que três ocupantes do Fiat moravam na cidade de Dourados (MS). Nos jornais da cidade sul-matogrossense, havia os nomes das vítimas e a informação de que elas viajavam para visitar parentes no Rio Grande do Sul. Mas o IML de Curitiba não confirmou os nomes dos mortos porque faltam exames.

Veja imagens do acidente:

Além das vítimas carbonizadas, ocupantes de outros automóveis ficaram feridos. Rudinei Souza Dutra, de 54 anos, motorista da carreta carregada de ferro, permanecia em estado grave na sala de emergência do Hospital São José de Joinville e passava por uma avaliação neurológica até o fechamento desta edição.

Antônio Ferronato, de 50 anos, também recebeu atendimento em estado grave no São José, mas depois foi transferido para o Hospital da Unimed. Segundo o hospital, seu estado de saúde era estável.

A Autopista confirma que outras duas unidades também receberam vítimas do acidente: um homem e uma mulher foram para o Hospital Universitário Cajuru, e outro homem para o Hospital Universitário Evangélico, em Curitiba.

O paciente levado ao Hospital Evangélico e o homem levado ao Cajuru não correm risco de morte, mas a mulher internada no Cajuru estava em estado grave.

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