Duas pessoas foram presas e nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira (6) durante a segunda fase da operação “Meu Nome não é Jhony”, deflagrada pela Polícia Civil. O objetivo da ação é combater o crime de lavagem de dinheiro e bloquear patrimônios de um grupo criminoso, com base no Rio Grande do Sul, dedicado ao tráfico de drogas.
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Segundo a Polícia Civil, as duas prisões ocorreram na Grande Florianópolis. Uma em Palhoça e outra no Norte da Ilha.
De acordo com as investigações da Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC), integrantes de um grupo criminoso, com base em Viamão (RS), vieram para Santa Catarina e passaram a transportar valores em espécie para investir o dinheiro que tinha origem nas atividades criminosas.
Segundo a polícia, os membros do grupo criminoso têm histórico criminal extremamente violento com antecedentes por tráfico de drogas, homicídio, resgate de presos em hospital e ameaça de testemunhas.
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A Polícia Civil identificou que os investigados ostentam bens de luxo em nome de “laranjas” ou “testas de ferro”, movimentando valores altos. Em 2020, quando as investigações começaram, foram apreendidos valores em espécie que estavam sendo transportados para o líder da organização criminosa, em Palhoça. À época, foram contabilizados aproximadamente R$ 17,5 milhões em bens sequestrados.
Na primeira fase da operação, deflagrada no dia 17 de novembro do ano passado, foram apreendidos veículos, e uma arma de fogo que estava com a esposa do líder da organização criminosa foi localizada.
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