Dois crimes semelhantes de estelionato foram registrados em Jaraguá do Sul na última quarta-feira (17). A Polícia Militar (PM) foi acionada em dois momentos diferentes durante a noite. Em um deles, as vítimas perderam mais de R$ 12 mil.
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No primeiro registro, feito às 20h33 pela PM no bairro São Luiz, um homem de 47 anos entrou em contato com a Central Regional de Emergência para informar a tentativa do crime. Segundo ele, uma suposta agência bancária fez uma ligação para informá-lo sobre a necessidade da vítima bloquear e trocar o cartão de crédito porque teria sido clonado.
Os suspeitos pelo estelionatário pediram, ao telefone, alguns dados bancários e informações confidenciais à vítima que, por sua vez, cedeu. Na sequência, os criminosos disseram que se deslocariam até a casa dele para buscar os cartões. Neste momento, o homem desconfiou e acionou a polícia.
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Pouco tempo depois, às 21 horas, a polícia registrou outro crime semelhante no município, no bairro Três Rios do Norte. No entanto, desta vez, as vítimas chegaram a ter valores que somavam mais de R$ 12 mil debitados da conta.
Conforme a PM, o crime aconteceu da mesma forma. Os suspeitos ligaram informando que os cartões haviam sido clonados, pediram mais informações e disseram que um funcionário do banco iria à casa das vítimas, duas mulheres de 59 e 29 anos, para buscar o material.
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A situação aconteceu durante a tarde. No entanto, elas perceberam o golpe à noite quando viram mais de R$ 12 mil debitados da conta.
A polícia tentou localizar os suspeitos, mas até a tarde desta quinta-feira (18) ninguém foi preso. A Polícia Civil também investiga o caso.
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Segundo o delegado Luiz Carlos Gross, esse tipo de crime é muito comum. Ele afirma que, em média, são registrados 10 boletins de ocorrência sobre estelionato por dia. Destes, diariamente pelo menos quatro costumam ter relação com clonagem de cartão e três com clonagem de whatsapp.
– O modus operandi é sempre o mesmo. As vítimas costumam ser idosas e eles buscam pessoas que moram em regiões sem aparatos de segurança, como câmeras, por exemplo – detalha.
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Ainda conforme o delegado, o perfil das vítimas também é semelhante. Costumam ser pessoas mais idosas. Ross alerta:
– Nunca se deve dar o seu cartão para ninguém, nem informações por telefone. Além disso, o banco nunca vai enviar algum funcionário até a casa do cliente. É preciso ficar atento – pontua.
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