Joinville e Marcílio Dias dão a largada hoje na Copa Sul/Minas. São estréias perigosas, ambas fora de casa, contra adversários encardidos e de nível semelhante. Quanto ao Joinville, o perigo contra o Paraná está no entrosamento, já que o time foi sendo montado aos poucos, embora tenha reunido um bom grupo de jogadores. A equipe que levou o Estadual foi inteiramente modificada. Já o Marcílio não foge à regra e mostra, diante do Caxias, uma formação diferente da vice-campeã. Será, com certeza, o azarão. Mas o Marinheiro também foi zebra no Estadual. Você entende? Acontece cada uma no Joinville: no último sábado à tarde, no jogo-treino Atlético-PR x JEC, o lateral-esquerdo tricolor Clóvis foi substituído por um garoto que nem o presidente Irineu Machado sabia o nome. O diretor de futebol, João Henrique Alves, também não. Só no final da partida é que descobriu-se, através do técnico Abel Ribeiro, que se tratava do lateral-esquerdo Neto, que um empresário havia levado para avaliação de Abel. E isto tudo menos de uma semana antes da estréia do Joinville na Sul/Minas, quando o clube deveria (ao menos em tese) estar mais preocupado em acertar o elenco que tem do que em testar atletas. Especialmente para uma posição em que o tricolor tem Clóvis (ex-Botafogo) e Fábio, ala que está vindo das categorias de base. Questão de estilo Estilo de treinar é como gosto pessoal; não se discute. Mas pode ser um bom indicador de como um time de futebol é comandado: no último sábado à tarde, durante o jogo-treino Atlético-PR x Joinville, o técnico catarinense Abel Ribeiro permaneceu o tempo todo em pé, xingando quase sempre seu grupo, que saiu derrotado de campo, por 3 a 1. Paulo César Carpegiani, do Atlético-PR, parecia o próprio rei: sentado numa confortável cadeira à beira do gramado, passava as instruções ao elenco. Curioso é que, enquanto Abel está firme no tricolor, Carpegiani ainda precisa mostrar serviço na equipe paranaense, que está no grupo do Marcílio Dias, na Copa Sul/Minas. Mensagem Vale registro o e-mail de Jairo José Assumpção sobre a coluna Memória de ontem: “Gostaria de expressar a minha felicidade ao ver publicada a foto da ?última equipe a conquistar um título no nosso querido e saudoso Campo da Liga?. A sua constatação que ?o Avaí há muito sabia revelar atletas? é verdadeira, assim como também o é, a que não sabe aproveitar este patrimônio. Como exemplo, cito que apenas o Silvi andou fazendo algumas partidas como profissional. Além disso o nosso “leão” não tem memória, pois ao publicar a sua revista em homenagem ao campeão do século, simplesmente ignorou esta equipe e o seu título. Como informação, lembro que a foto foi tirada momentos antes da decisão contra a Caçadorense, num sábado à tarde. Para encerrar gostaria de registrar que na foto não aparecem duas pessoas que foram de suma importância na conquista do título: o craque Sérgio Murilo, que estava suspenso, e que veio a falecer anos mais tarde em um acidente de automóvel, e o técnico Souza, maior responsável pela conquista.”

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