Apesar dos 12 pontos e da terceira colocação no Campeonato Catarinense, o Criciúma sofre pressão e cobrança. Isso porque a equipe tem apresentado um mau futebol nas partidas e sofre com a seca de gols do ataque – é o pior da competição, com seis gols marcados em sete rodadas.
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Vaiado mais uma vez pela torcida após o empate por 1 a 1 com o Marcílio Dias, o técnico Ricardo Drubscky afirmou já não se importar tanto com as críticas e defende que seus comandados atuaram bem nos clássicos, como contra a Chapecoense (vitória por 2 a 1) e o Figueirense (vitória por 1 a 0).
– Há vaia sempre. Eu não estou ligado muito para isso, só lamento porque a gente quer dar alegria para o torcedor. Mas não é fácil. O torcedor está ansioso e a nossa equipe também está. Estamos todos atuando da mesma forma. Tivemos bons momentos nos jogos. Contra a Chapecoense foi bom, contra o Figueirense foi bom, contra o Avaí foi um jogo pegado, duro. Resta a gente conseguir encaixar e fazer as jogadas de uma maneira melhor – defende.
Sobre o empate ante o Marcílio, o técnico acredita que, além do desempenho da equipe, a atuação do árbitro Leandro Messina Perrone também atrapalhou. Ele criticou a expulsão de Ronaldo Alves e a falta de tempo acrescido por causa das paralisações da equipe visitante. Ainda assim, consciente da situação, Drubscky pontua que a equipe precisa melhorar.
– A arbitragem foi muito infeliz. Conseguiu fazer o que o Marcílio Dias queria, que era segurar o jogo. A partida transcorreu de uma maneira nervosa e realmente nós não conseguimos nos organizar da maneira como deveríamos. O time não foi bem. Mas um vídeo desse (jogo) é para ser visto e analisar a arbitragem. O treinador e o atleta saem culpados por tudo. Mas houve erros técnicos da arbitragem que influenciaram. Nesse jogo a gente pagou pelo que não deve, fomos muito prejudicados – reclamou Drubscky.
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O próximo desafio do Criciúma é contra o Juventus, às 18h30min de domingo, no Estádio José Marcatto, em Jaraguá do Sul.