Conhecida por dar um efeito “zumbi” no usuário, a droga K9 tem deixado autoridades de segurança em alerta em Santa Catarina. O entorpecente, que tem tomado as ruas de São Paulo e já foi apreendido em outros estados brasileiros, ainda não foi encontrado no estado catarinense, mas está sendo monitorado.

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Segundo a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), até esta terça-feira (16), não houve registro de apreensões da droga no Estado. As drogas K surgiram em laboratórios nos anos 1980 e têm como base os canabinoides sintéticos. Em entrevista ao g1, o governo de São Paulo disse que os efeitos da droga podem ser piores do que o crack.

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Além disso, segundo o delegado Claúdio Monteiro, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), outro fator que preocupa é o alto poder de dependência da droga.

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— Não temos relato de apreensão ainda, mas estamos cientes do problema e estamos acompanhando. Acredito que não deve demorar a bater por aqui — afirma.

Ele explica que a preocupação é o pioneirismo de Santa Catarina em relação a drogas sintéticas, o que explicaria a possível chegada da K9. Apesar disso, não é possível precisar quando ela pode aparecer nas ruas dos municípios catarinenses.

— Não sei se em breve, mas não pode ser descartado — pontua.

Consumo e efeitos

De acordo com informações do g1, a K9 pode ser consumida de diferentes formas: papel borrifado com a substância, em selo, inalado direto da pipeta, misturado em ervas para fumo em cigarro ou em sais para inalar.

Já entre os efeitos, além da dependência, ela tem um alto potencial para aumentar a depressão, aumento da frequência cardíaca, paranoia, alucinações, convulsões, e pode levar a morte em alguns casos.

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Além de São Paulo, na última semana, foram apreendidos pacotes contendo 6kg da droga em um aeroporto de Fortaleza, no Ceará. Os entorpecentes, que vinham do estado paulista, tinham como destino Fortaleza, Itapajé e Maranguape.

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