Se os brasileiros já estão felizes com a realização da Olimpíada no Rio de Janeiro, há um grupo de atletas, em particular, que comemora a inclusão de suas modalidades como esportes olímpicos a partir dos jogos de Tóquio, em 2020. Caratê, surfe, skate, escalada e beisebol foram aceitos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) após duas triagens.
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A boa notícia enche de esperança os brasileiros, que são referência em três dessas cinco modalidades: surfe, skate e caratê. Na última delas, o destaque é Douglas Brose, considerado o maior carateca brasileiro de todos os tempos, campeão mundial na categoria até 60 quilos e ouro nos jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.
Natural de Cruz Alta (RS), Douglas se considera catarinense, afinal, mora há muitos anos no Estado e foi aqui que decidiu formar a sua família. Ele é casado com a também carateca e técnica da seleção brasileira, Lucélia Ribeiro.
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– Eu tinha duas grandes metas esse ano e uma delas já alcancei, que era incluir o caratê como esporte olímpico. Estou muito feliz com o feito, tenho certeza de que o esporte vai crescer. O outro desafio encaro no final de outubro, que é o campeonato mundial em Linz, na Áustria – conta orgulhoso.
Futuro promissor
Douglas destaca que a inclusão desses esportes no cenário olímpico beneficia não apenas os atletas, mas também fomenta uma nova geração de esportistas. O caratê e o beisebol foram escolhidos pelo COI por serem extremamente populares no Japão, país sede da próxima Olimpíada, e surfe, skate e escalada porque atraem os jovens.
Com relação ao futuro, Douglas confia no bom desempenho da modalidade:
– O caratê tem chance de medalhas, temos até dois anos para treinar e lapidar os nossos talentos. E para 2024 precisamos realizar um bom trabalho de base para formar novos atletas – prevê.
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Atualmente, o Brasil é o sexto país do mundo no ranking da Federação Mundial de Caratê. Além de Douglas, Vinícius Figueira e Valéria Kumizake são os expoentes do esporte em terras tupiniquins.
Além deles, os surfistas campeões mundiais da “brazilian storm”, a tempestade brasileira, Gabriel Medina e Adriano de Souza, e o skatista catarinense campeão mundial, Pedro Barros, estão entre os grandes responsáveis pela difusão dessas modalidades. É se espelhando neles que as novas gerações surgem para trilhar o caminho da vitória e o primeiro passo já pode ser na Olimpíada de Tóquio.