A dose de reforço já é aplicada em diversas regiões do Brasil. As vacinas Coronavac e Pfizer são os principais imunizantes aplicados no país. No entanto, até outubro apenas a dose de reforço para a vacina da Pfizer estava com a dose de reforço confirmada pelo Ministério da Saúde para aumentar a eficácia da imunização.
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Existe diferença entre terceira dose e dose de reforço quando o assunto é a vacinação contra a Covid-19, apesar de as duas se referirem a uma nova aplicação da vacina. A queda de anticorpos é um dos possíveis motivos para o reforço se tornar necessário.
As vacinas autorizadas para aplicação da dose de reforço no Brasil são da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen e começaram a ser aplicadas em de setembro, em idosos com mais de 60 anos, pessoas com o sistema imunológico enfraquecido e profissionais de saúde.
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Diferença entre terceira dose e dose de reforço
Os termos “terceira dose” e “dose de reforço” têm sido utilizados para descrever uma nova dose da vacina para combater a Covid-19. No entanto, mesmo que possam ser parecidos, os dois possuem significados diferentes.
- Terceira dose: significa que para atingir o nível de proteção necessário, a vacina precisa ser administrada em 3 doses iniciais iguais;
- Dose de reforço: significa que, depois de receber todas as doses iniciais da vacina, a pessoa recebe outra dose diferente para reforçar a imunidade. Esta dose pode conter amostras das variantes mais recentes do vírus, servindo também como uma “atualização” da resposta imunitária.
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Quem precisa tomar a dose de reforço
No Brasil, a dose de reforço foi aprovada pelo Ministério da Saúde para ser administrada da seguinte forma:
- Em pessoas imunossuprimidas: mais de 28 dias após a última dose da vacinação inicial contra a Covid-19;
- Em idosos com mais de 60 anos: após 6 meses da administração da última dose da vacinação inicial;
- Profissionais de saúde: 6 meses depois de completar o esquema vacinal inicial.
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Dose de reforço da CoronaVac
Atualmente, o Ministério da Saúde faz um estudo que deve trazer respostas sobre a eficácia da CoronaVac na terceira aplicação. A pesquisa deve possibilitar a comparação com os outros imunizantes aprovados no Brasil, que também devem ser testados durante o estudo.
De acordo com o Instituto Butantan, em setembro de 2021, uma dose de reforço da CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19, aumenta em 17 vezes o nível de anticorpos neutralizantes contra a variante delta do vírus SARS-CoV-2 em quem já completou o esquema vacinal há seis meses.
O estudo foi feito por pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências, Universidade de Pequim, Faculdade de Medicina de Xangai e Sinovac, entre outras instituições, publicado na plataforma de preprints MerRxiv.
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O que significa queda de anticorpos
A queda de anticorpos produzidos pelo organismo após receber a vacina contra a Covid-19 não acontece em todas as pessoas e em tese, não seria uma preocupação caso não houvesse a variante Delta circulando entre a população.
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Essa possível queda na imunização é normal, principalmente em idosos, já que eles costumam ter uma pior resposta imunológica à vacina. Além deles, pessoas com doenças imunológicas ou pacientes oncológicos também costumam responder de forma diferente aos imunizantes em geral.
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Dose de reforço da Janssen
A Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, está planejando pedir aos Estados Unidos autorização para aplicar dose reforço da vacina — que foi autorizada para uso com o esquema de dose única. A fabricante é a última dos três fornecedores de vacinas autorizados pelo governo federal americano a pedir aplicações extras, em meio a evidências crescentes de que pelo menos os idosos e outros grupos de alto risco precisam de mais proteção.
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Dose de reforço da Pfizer
O estudo da Pfizer investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da vacina. O imunizante extra deve é aplicado em pessoas que tomaram as duas doses completas em pelo menos seis meses.
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