O presidente da Federação Catarinense de Ciclismo (FCC), João Carlos de Andrade, acredita que o recente anúncio dos quatro casos de doping registrados durante a 16ª edição da Volta Ciclística Internacional de Santa Catarina não vai trazer prejuízos para competição.

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– A descoberta é ruim para a imagem do atleta, mas boa para o evento – explica Andrade. – São poucas as competições no Brasil que mostram a cara, ou seja, preocupam-se em realizar o exame antidoping e isto é um mérito do evento – comemora. – O atleta estar correndo dopado é outra coisa, particular, um risco que ele assume com conseqüência que ele deve arcar – reforça.

A 16ª Volta foi realizada em setembro. Em todas as etapas foram colhidas amostras da urina dos primeiros colocados, encaminhadas para exame em um laboratório credenciado no Rio de Janeiro. Quatro atletas – Cássio Paiva, Renato Seabra, Jeferson Miziaki e o campeão Evandro Portela (foto) – tiveram resultados positivos de dopagem em seus exames. Com isso, o catarinense Márcio May, vice-campeão, herdou a posição de Portela e garantiu seu terceiro título.