O presidente do sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Joinville e Região (VivaBem) e vice-presidente da Câmara Setorial de Gastronomia da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, Guilherme Kulkamp, afirmou, nesta quarta-feira (24), que o setor de bares e restaurantes da cidade concorda com as novas medidas de restrição para evitar aglomerações e proliferação do coronavírus.
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No entanto, conforme Guilherme, é necessário que haja fiscalização ostensiva aos estabelecimentos e penalidade aplicada àqueles que não cumprirem os protocolos de segurança.
A medida foi decretada pelo município na última terça-feira (23) e limita a capacidade de atendimento dos estabelecimentos em 50%. Anteriormente, o decreto era de limitação em 30%. A nova medida deve começar a partir desta quinta-feira (25).
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– Boa parte dos restaurantes já estavam respeitando essa redução e entendemos ser o mais indicado neste momento. Orientamos a categoria para realmente cumprir e trabalhar conforme a determinação para evitar aglomeração e a propagação do vírus – reforça Guilherme.
Outras possibilidades foram examinadas pelo município, como limitação do horário de funcionamento nos fins de semana, principalmente à noite. Mas, por ora, não entraram no pacote de medidas anunciado nesta semana. Mesmo assim, poderão vir a ser adotadas no futuro, se houver agravamento da pandemia na cidade.
Segundo Guilherme, o setor tem sentido os impactos da crise desde o início da pandemia e entende que eles devem continuar ou até mesmo piorar com as novas limitações.
– O setor está quase em colapso. Certamente vai causar impacto, além do que já estava causando, porque reduz a capacidade produtiva e de entrega. A gente entende que se houver mais restrições, o impacto vai ser muito grande na economia. E sem economia não há saúde e vice-versa – pontua.
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Mesmo assim. Guilherme defende a importância das medidas de restrição e a fiscalização.
– No nosso setor, praticamente todos os estabelecimentos foram visitados pelas equipes de fiscalização. Foi bastante orientativa, prestativa, e com entrega de materiais. Só que o papel maior, junto com essa visita orientativa, é a fiscalização de quem não está cumprindo com as determinações – ressalta.
Guilherme ainda reforça que entrou em contato com o 8º Batalhão da Polícia Militar de Joinville, com a Delegacia de Polícia Civil Regional e a fiscalização da Vigilância Sanitária para colocar o sindicato à disposição das fiscalizações.