Se para a maioria dos moradores, a duplicação é vista com louvor para outros, ela pode causar perdas financeiras. O empresário Gilsomar Scaburri, 38, tem um restaurante às margens da rodovia, na altura do km 50, em Guaramirim, há cinco anos. Para ele, a duplicação pode trazer prejuízos, pois os veículos que trafegam no sentido BR-101 – Jaraguá do Sul, não poderão mais atravessar a rodovia e acessar o restaurante. A não ser que seja construído um viaduto ou rotatória no local.

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– Quando me instalei aqui, há cinco anos, um dos motivos foi o movimento intenso da rodovia. Agora, ninguém sabe ao certo como vai ficar. Já vieram aqui (empreiteiros que trabalham na obra) me dizer que vai ter uma rotatória ou um acesso, mas, na verdade, ninguém sabe muita coisa – diz Gilsomar, que serve em média 300 refeições por dia.

O restaurante de Gilsomar fica a menos de um quilômetro do início do contorno viário que vai passar por fora da área central de Jaraguá do Sul. Esse trecho, informa o chefe de serviço do DNIT em Joinville, Antônio Carlos Bessa, ficará provavelmente sob a responsabilidade do município.

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