O comerciante Ezequiel Albrecht, 35 anos, morreu após ser baleado em frente ao mercado de sua propriedade na Rodovia João Gualberto Soares, no Rio Vermelho, Norte da Ilha. Conforme informações repassadas pela equipe do Arcanjo de Florianópolis, o disparo atingiu o antebraço do homem e acabou perfurando o tórax.
Continua depois da publicidade
Segundo um funcionário do mercado que preferiu não se identificar, o autor dos disparos é um antigo dono do estabelecimento. Ele explica que Ezequiel vendeu o mercado para o homem, que assumiu o local por seis meses, porém não estava pagando a dívida. Na noite de terça-feira os dois conversaram e nesta quarta Ezequiel reassumiu novamente o comércio.
Ele estava trabalhando por volta das 9h quando o homem chegou no estabelecimento e o chamou na porta, disparando dois tiros na direção do peito e em seguida fugiu em uma Chevrolet Captiva branca.
O crime foi testemunhado pela esposa de Ezequiel, clientes e funcionários do mercado.
Continua depois da publicidade
— Acreditamos que ele armou, porque fomos olhar as câmeras de segurança e foram desligadas — disse o funcionário.
Segundo a irmã da vítima, Elieneia Albrecht, o suspeito já havia feito ameaças ao irmão em frente ao mercado há algum tempo e a Polícia Militar foi chamada, porém não imaginava que aconteceria algo assim.
Ezequiel é natural do Paraná. Ele deixa esposa e quatro filhos — um bebê de 10 meses, duas crianças de 3 e 8 anos e uma adolescente de 14. Seu corpo será velado na Assembleia de Deus da Vargem Grande.
Continua depois da publicidade
Suspeito deve se apresentar na quinta-feira
A investigação do crime está com a Delegacia de Homicídios, e de acordo com o delegado Ênio de Mattos, o suspeito — identificado como Devanires Ribeiro, entrou em contato e afirmou que vai se apresentar na quinta-feira.
— Ele vai prestar depoimento e será liberado. Vou pedir a prisão somente no final do inquérito, que depende dos laudos — disse o delegado.
Um cunhado que teria ajudado o homem na fuga foi ouvido na delegacia e em seguida liberado.
O advogado criminalista Alceu Oliveira Pinto Júnior, explica que o homem não será detido pois não foi feito o flagrante:
Continua depois da publicidade
— Como ele não foi detido no momento do crime, o delegado pode pedir a previsão preventiva após analisar as circunstâncias e cabe ao juiz decidir se ele será preso ou não.
Leia mais notícias no site do DC