Os problemas judiciais e demais problemas que culminaram no despejo do colégio Energia de Criciúma não passam pelo gerenciamento do Energia com sede em Florianópolis e que distribui a licença para que outras instituições de Ensino usem a marca. A cobrança da taxa é mensal.

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Segundo o diretor Fábio Felippon a relação da matriz com os licenciados está restrita ao material pedagógico e treinamento dos professores.

– Não somos uma franquia convencional que pode ter interferência administrativa nas escolas que usam a marca Energia, mas estamos revendo o modelo dessa relação – assegura.

O Conselho Estadual de Educação (CEE) classificou o fechamento da escola como uma “tragédia” para a comunidade estudantil e prometeu medidas fortes que serviriam de alerta para outros gestores de escolas privadas e também públicas.

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– Vamos nos reunir na próxima semana e analisar esse caso com cuidado, pois é um absurdo uma escola particular ser despejada por não pagar o aluguel. Não descarto a aplicação de algum tipo de sanção aos proprietários. Vamos observar, ainda, a questão da licença de uso da marca e quem a concedeu – disse o presidente Maurício Fernandes Pereira.

O episódio já causou reflexos no Energia de Tubarão. Na secretaria local a garantia é de que as aulas irão recomeçar ainda neste mês, mas vários alunos já teriam pedido transferência para outras instituições.

– Oficialmente não temos conhecimento do fechamento da escola em Tubarão, mas os alunos estão inseguros – explica Fábio Felippon, diretor do Energia de Florianópolis, instituição que regula a marca para as 15 escolas licenciadas no Estado.

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