A dona de uma floricultura de Garuva, no Norte de SC, foi morta por engano, de acordo com o delegado Eduardo Defavari, responsável pelas investigações. O assassinato de Miriam Hatsue Abe aconteceu em 11 de setembro e teve um suspeito preso pela Polícia Civil dez dias após o crime.
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Segundo o delegado, as investigações foram aprofundadas nos últimos dias, o que permitiu a polícia descobrir a motivação do assassinato da florista, registrado em frente ao estabelecimetno comercial.
— Diante das informações obtidas, conseguimos constatar que sua morte se deu, efetivamente, por engano, tendo em vista que o alvo dos criminosos seria uma familiar, uma parente da vítima — explica Defavari.
O delegado afirma que a parente de Miriam teve uma discussão com os suspeitos por causa de um terreno na cidade de Contenda (PR), do qual ela era proprietária. A polícia diz que há um processo judicial de reintegração de posse por parte da familiar contra os investigados, que teriam invadido a terra no Paraná.
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O homem de 42 anos, preso há cerca de duas semanas, tinha interesse direto nas terras, de acordo com Defavari. Por causa de desavenças que ocorreram entre os envolvidos, o preso tentou matar a familiar de Miriam, mas acabou assassinando a florista.
O engano teria acontecido porque a parente tinha como endereço cadastrado o mesmo em que Miriam morava e mantinha a floricultura.
Com as novas descobertas, a Polícia Civil continua a investigação para aprofundar ainda mais o caso. Uma das mulheres identificadas que teria envolvimento no crime continuar foragida da Justiça.
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