Verão, sol e calor. Combinação propícia para um dia de praia em Florianópolis. Foi assim no último domingo do ano, com temperaturas além dos 30 graus. Encontrar espaço na faixa de areia na Praia do Campeche exigiu paciência de turistas e moradores de Capital de Santa Catarina, assim como acessar a orla por conta do trânsito intenso desde as primeiras horas do dia. No entanto, quem encarou a jornada não se arrependeu.
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Foi o caso dos namorados Cauê Pereira e Alana Ribeiro, que vieram do Rio de Janeiro e estão há quatro dias em Floripa. Hospedado na Joaquina, o casal aproveita o que pode na primeira vez na capital catarinense e conhece diferentes locais e praias.
No penúltimo dia da viagem, levaram o stand-up paddle trazido do Rio e pararam diante do mar observando a Ilha do Campeche. Por mais que a prancha fosse grande o bastante para os dois, o vento causou receio na travessia. Por isso, o administrador de 31 anos procurava um caiaque ou outro meio para chegar o local. Nada que abalasse a estada.
— Estivemos em outros lugares de Florianópolis e é diferente do que a gente imaginava. Há locais de praia com vegetação, sem casas. O chato é o trânsito, mas vale a pena –— garante Alana, que é servidora pública e espera voltar nas próximas férias para conhecer outros lugares.
Foi o reconhecimento das belezas de Floripa que fez o casal Rafael e Paula Fagnani retornar à Capital nas férias depois de anos. À vontade, eles jogavam frescobol na beira do mar enquanto os filhos brincavam.
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Ainda que a faixa de areia fosse tomada por guarda-sóis, cadeiras e caixas térmicas, avaliaram que o movimento estava aceitável.
— Está tranquilo, não tem tanto ambulante. A sensação é que está bem organizado nesta temporada — relatou Paula, de 39 anos, que pretendia encarar filas de automóveis horas depois para ver o pôr do sol em Santo Antônio de Lisboa.
O trânsito e a dificuldade de encontrar lugar para estacionar o veículo fizeram com que a manezinha Gabriela Brito optasse por carro de aplicativo para ir até a Praia do Campeche com a filha. Levou entre uma hora e uma hora e meia de viagem desde o Centro de Florianópolis. No entanto, uma vez instalada e sob o sol, ficou despreocupada.
— A praia está gostosa, cheia, mas sem tumultos. Até porque as praias do Sul da Ilha costumam ter menos ambulantes — constata a recepcionista.
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Engarrafamento e paciência ao volante foram dispensados pelas irmãs Sarita e Helena Sandrin, de 31 e 24 anos, respectivamente. Elas moram no próprio Campeche, a poucos metros da praia. Elas levaram uma caixa térmica com bebidas, uma som portátil e acompanhavam a movimentação na faixa de areia, entre idas e vindas do mar.
— Estou vindo à praia pela primeira vez no ano. Está cheia, mas não está bombando. Lembro de não haver lugar para colocar a cadeira em outras épocas — comparou Helena, nutricionista recém-formada.