Primeiro domingo de futebol em Santa Catarina. A expectativa é de público maior nos estádios que sediam os cinco jogos. Será a segunda rodada do Campeonato Catarinense 2018, com quatro jogos às 17h e um às 19h30min. A primeira série de jogos foi de bom público ainda que o tempo chuvoso não tenha aliviado muito na última quarta-feira. No entanto, a esperança é que os estádios recebam mais torcedores.
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O indicativo da primeira rodada corrobora. A média de público da última quarta-feira foi de 2.957 torcedores. Os borderôs da rodada inaugural do ano passado indica que as catracas dos estádios vão girar mais em 2018. Porém, no ano passado a média de torcedores nos cinco primeiros jogos foi de 3.151 pessoas. No entanto, nela a Chapecoense fez sua primeira partida após a tragédia na Colômbia. Foram 8.293 na Arena Condá, enquanto os outros quatro duelos tiveram média de 1.191 torcedores.
— E a primeira rodada do ano passado também foi realizada em um fim de semana. A média do ano passado foi superior por causa do jogo em Chapecó, mas público no começo deste Catarinense nos deixa contente. Até porque a quarta-feira passada foi de chuva forte no estado. O Joinville chegou a nos procurar para transferir a partida (contra o Brusque) para o dia seguinte, mas não havia mais tempo. Torcemos para que o tempo colabore neste domingo — comenta o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Rubens Angelotti.
Clube com maior média de público no último Catarinense, com 8,3 mil, a Chapecoense espera casa cheia na estreia em casa na edição deste ano. Única equipe a vencer como visitante na rodada inicial, a Chape está embalada para o primeiro jogo na Arena Condá no torneio. Por isso, a expectativa, conforme o vice-presidente de marketing e patrimônio do clube, Luiz Antônio Danielli, é de 10 mil no duelo contra o Inter de Lages.
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— Esperamos a mesma média de público do ano passado durante toda a temporada – prevê Danielli.
Já o Avaí vai receber o Joinville e, aguarda, entre 6 mil e 7 mil torcedores na Ressacada. Até porque o rebaixamento para a Série B não causou grandes estragos no número de associados. De acordo com o gerente de marketing do Leão, Thiago Pravato, os azurras mantiveram a fidelidade e o clube segue próximo dos 10 mil sócios-torcedores.
— Gostaria de um número maior de público neste domingo, mas é início de campeonato e o torcedor ainda não criou hábito de grande presença no estádio. Mas o apoio dele é muito importante e esperamos que nosso sócio marque presença – convida Pravato.
Atrativo ao público: cerveja
A “meta” a ser batida neste domingo é os 2.372 torcedores de média da segunda rodada do ano passado. Para ultrapassá-la, os clubes têm um trunfo: a comercialização da cerveja nos estádios. O fator se mostrou eficaz na primeira rodada.
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— Foi uma surpresa, com uma repercussão maior que a esperada. Fizemos outras ações para atrair o torcedor. Contribuiu, embora tenhamos ficado abaixo do que projetávamos de público. Nossa expectativa era de 6 mil, mas o horário, a previsão de chuva e outros fatores prejudicaram – aponta o gerente de marketing Fernando Kleimmann, do Figueirense, que teve o maior público da primeira rodada, com 4,4 mil torcedores.
O torcedor volta a ter o hábito de consumir a bebida nos estádios, após 10 anos de proibição. No entanto, os clubes estão confiantes com o reflexo da liberação.
— A cerveja é um fator que vai ajudar bastante. É um dos motivos que afastou o torcedor, embora seja um deles, há outros. Aos poucos ele volta e reforça que as partidas de futebol são entretenimento — completa Pravato.
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