O domingo de sol na Grande Florianópolis levou muita gente para as praias, mas os moradores de Ratones e visitantes aproveitaram o bom tempo para participar da 2ª edição do Costelaço e da feira Ratonarte, promovida pela associação de moradores do bairro.
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Às 6h da manhã o assador Darci da Cruz, 69, já estava colocando os mais de 570 kg de carne nos espetos e fincando na terra para assar a tradicional “costela de chão”. Foram 250 espetos que fizeram sucesso entre a comunidade e visitantes e foram todos vendidos durante a festa.
— O segredo é começar cedo, pra ir assando aos poucos, sem apurar a brasa, até ficar bem macia que vai soltando do osso — ensina o churrasqueiro experiente.
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A artesã Carmem Teresinha da Silva Carneiro estava participando da feirinha e por volta do meio dia já foi escolher para garantir o almoço dela e dos familiares:
— Já escolhi, agora vamos guardar para comer mais tarde, na hora que toda a família chegar — contou.
O presidente da Associação dos Moradores de Ratones (Amora), Flávio De Mori, conta que o objetivo é resgatar a ideia de comunidade, aproximando os vizinhos e expondo os trabalhos do artesão do próprio bairro.
— É uma maneira de confraternização entre as famílias. Fizemos uma parceria com o Sindicato Rural para o Costelaço e com o Igeof para organizar a feira.
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Moradores tradicionais do bairro participaram
Uma das expositoras da Ratonarte foi a senhora Hilda Homem, 66 anos, rendeira do bairro. Ela conta que desde menina aprendeu a fazer renda de bilro com a mãe, nos tempos que Ratones era uma área totalmente rural, com poucas casas:
— Esse bairro era uma calmaria, a gente dormia com a janela aberta. Os homens trabalhavam na roça e as mulheres na renda, era o jeito — recorda.

Quem também esteve presento foi Elcio Tomáz da Silva, conhecido como Elcinho da Rosca:
— Vim comer a costela, mas claro que trouxe uma rosca também. Este evento tá muito bom, estamos todos entre família e amigos.
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