Apesar da estabilidade no mercado internacional, onde o euro permanece abaixo de US$ 1,31, a moeda norte-americana tem uma jornada de acentuada volatilidade no Brasil. Depois de aproximar-se de R$ 2,10 na abertura e avançar até R$ 2,14 antes do meio-dia, o dólar é negociado no mercado à vista do Banco Central (BC) com alta de 0,32% em relação ao fechamento da véspera. A cotação está em R$ 2,1340 na compra e a R$ 2,1360 na venda. Na BM&F Bovespa, a moeda é negociada a R$ 2,1325.

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Na tentativa de conter a forte apreciação do dólar, o BC promoveu um leilão de swap cambial tradicional, equivalente a uma venda futura de dólares. Mesmo assim, após um leve recuo, a cotação retomou o rumo de valorização. Na terça-feira à noite, o governo havia anunciado a redução de 6% para zero a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investidores estrangeiros em aplicações de renda fixa. A medida visa facilitar o ingresso de recursos no país, o que pode ampliar a oferta e, de tabela, aliviar a pressão de alta.

No mercado acionário, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) cai quase 2%, voltando a operar abaixo de 53 mil pontos. Esse comportamento segue Wall Street, que registra queda de mais de 1%, operando ligeiramente acima de marca de 15 mil pontos. Os investidores novamente optam pela cautela diante das incertezas quanto à manutenção pelo programa de estímulo econômico do Federal Reserve – o banco central dos EUA.