Entenda por que a bolsa sobe e o dólar cai com o agravamento da crise

Já no ambiente nacional, os desdobramentos da crise política permanecem sob a avaliação dos investidores. Na quinta-feira, a Câmara elegeu a comissão que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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Além disso, também na véspera, o Banco Central (BC) anunciou que diminuirá as intervenções no câmbio em 25%. Nos últimos meses, a instituição vinha rolando 100% das operações de swap cambial – vendas de dólares no mercado futuro – e fazendo leilões diários para trocar os contratos prestes a vencer. A decisão poderá ajudar o Banco Central a reduzir prejuízos nessas ações e melhorar as contas públicas, porque os resultados das vendas da moeda americana no mercado futuro são incorporados aos juros da dívida pública.

Na quinta-feira, o dólar fechou em forte queda de 2,3%, cotado a R$ 3,65. Durante a sessão, o mercado avaliou o noticiário político nacional, marcado pelos protestos anti e pró-governo e a cerimônia de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.

Após maior alta desde 2009, Bovespa opera em queda

O índice Ibovespa abriu em alta nesta sexta-feira, mas mudou de direção e passou a operar em queda por volta das 10h45min. Às 16h50min, o indicador recuava 0,84%, aos 50.485 pontos.

As ações preferenciais da Gerdau subiam 7,65%, o maior avanço do pregão. No sentido inverso, os papéis ordinários da TIM caíam 4,32%, a queda mais intensa da sessão.

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Na quinta-feira, a Bovespa fechou em alta de 6,6%, aos 50.914 pontos, a maior valorização desde o dia 2 de janeiro de 2009. O resultado indica que os investidores interpretaram que o acirramento da crise política aumentou as chances de saída da presidente Dilma.

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