Embalado pelos cenários externo e interno, o dólar retrocedeu 1,13% no mercado à vista, no qual encerrou a R$ 2,1810. Trata-se do menor patamar desde 18 de junho deste ano. Ou seja, quase quatro meses. No Exterior, porém, a moeda dos EUA terminou praticamente estável diante do euro, que permaneceu pouco acima de US$ 1,35.
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Os investidores reagem à perspectiva da transição gradual nos cortes do programa de estímulos do Federal Reserve – Fed, o banco central dos EUA – após a indicação de Janet Yellen para comandar a instituição a partir de fevereiro de 2014. Os países de economia emergente, como o Brasil, poderiam enfrentar redução de investimentos e fuga de capitais em caso da redução drástica desse programa, que coloca mensalmente US$ 85 bilhões no sistema financeiro.
No cenário interno, a elevação da taxa básica de 9% para 9,5% ao ano aumenta as chances de atração de maior volume de capitais estrangeiros, o que, de tabela, tende a derrubar a cotação do dólar. É a lei da oferta e procura, quanto maior volume em circulação, menor é o preço. Os investidores costumam se antecipar ao fato.
No mercado acionário, Wall Street registrou ganho de 2,18%, recuperando o patamar de 15 mil pontos. Bolsa das ações do setor tecnológico, a Nasdaq avançou 2,26%. Esse comportamento refletiu a renovação dos ânimos quanto a um acordo na negociação sobre o orçamento dos EUA no Congresso daquele país dentro do prazo legal – até 17 de outubro. A Bolsa de São Paulo (Bovespa), porém, avançou apenas 0,85% após indicar leve baixa no começo da tarde.
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