O Banco Central (BC) atuou novamente no câmbio sem sucesso na sua tentativa de conter a valorização da moeda norte-americana. O dólar avançou 0,55% no mercado à vista do BC, no qual encerrou valendo R$ 2,1760 na compra e R$ 2,1780 na venda. Esse patamar é o mais elevado desde 30 de abril de 2009, quando a cotação terminou a R$ 2,1810 na venda. Em 2013, a moeda dos EUA apresenta alta de 6,59%.
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Apesar da perspectiva de redução do programa de estímulo econômico nos EUA, que deve resultar em escassez de dólares no mundo, a pressão de alta da moeda no momento é um fenômeno localizado apenas no Brasil. Esse movimento foi desencadeado no fim de maio após declarações desastrosas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que não estava preocupado com a alta do dólar. Neste período, o dólar subiu 5,12%.
No Exterior, porém, a moeda dos EUA teve nesta terça-feira outra jornada de baixa. O euro avançou 0,3%, atingindo US$ 1,34 – o maior nível desde o começo de fevereiro deste ano. No mercado acionário, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com alta de 0,77% e 49.464 pontos. Nos EUA, Wall Street consolidou ganho de 0,91%, enquanto os pregões europeus fecharam próximos da estabilidade. O de Paris recuou levemente, e os de Londres e Frankfurt tiveram discretas altas.