Embalados pelos cenários externo e interno, o dólar cai quase 1,5% no mercado

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à vista no qual é negociado a R$ 2,1740. Trata-se do menor patamar desde meados de junho. Ou seja, quase quatro meses. No Exterior, porém, a moeda dos EUA segue praticamente estável diante do euro, que é vendido acima de US$ 1,35.

Os investidores reagem à perspectiva do transição gradual nos cortes do programa de estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) após a indicação de Janet Yellen para comandar a instituição a partir de fevereiro de 2014. Os países de economia emergente, como o Brasil, poderiam enfrentar redução de investimentos e figa de capitais em caso da uma redução drástica desses recursos.

No cenário interno, a elevação da taxa básica de 9% para 9,5% ao ano aumenta as chances de atração de um maior volume de capitais estrangeiros, o que, de tabela, tende a derrubar a cotação do dólar. É a lei da oferta e procura, quanto maior volume em circulação, menor preço. Os investidores costumam se antecipar ao fato.

No mercado acionário, as bolsas europeias fecharam com fortes altas e Wall Street avança em torno de 1,5% sob influência de apostas em um acordo na negociação do orçamento dos EUA no Congresso daquele país. A Bolsa de São Paulo (Bovespa), porém, avança apenas 0,3%.

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