A decisão do Federal Reserve – o Fed, o banco central norte-americano – de manter o programa de estímulos econômicos, que coloca US$ 85 bilhões por mês no sistema bancário, provocou forte reação dos ativos financeiros. Após o comunicado, por volta das 15h pelo horário brasileiro, o dólar intensificou a tendência de queda nos mercados mundiais, enquanto as bolsas do Brasil e dos EUA dispararam numa sessão em que operavam próximas da estabilidade.
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A Bolsa de São Paulo (Bovespa) registrou valorização (2,64%) pela quarta vez seguida, e o índice alcançou 55.702 pontos – o mais elevado nível desde 28 de maio. Nos EUA, Wall Street emplacou ganho de 0,95%, e o Dow Jones fechou com inéditos 15.676 pontos.
No câmbio, o dólar caiu com força no mundo. O euro subiu mais de 1%, encerrando acima de US$ 1,35 no mercado internacional. No Brasil, onde registrava baixa de cerca de 1% no momento do anúncio da decisão do Fed, a moeda dos EUA consolidou perda de 2,92% no mercado à vista, no qual fechou valendo R$ 2,1940 – menor cotação desde 26 de junho de 2013.