Depois de quatro jornadas de baixa, o dólar avança 1,21%, sendo negociado a R$ 2,3370 no mercado à vista. No segmento turismo, a cotação permanece negociada em torno de R$ 2,46 nas casas de câmbio de Porto Alegre.
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A pressão de alta no câmbio comercial reflete um maior volume de dólares enviados ao Exterior. Empresas aproveitaram o menor preço para quitar compromissos lá fora, pois temem uma disparada do valor da moeda diante da expectativa de que o Federal Reserve – o banco central norte-americano – decida pela redução do programa de estímulos.
Por meio da compra de títulos do Tesouro do país, a instituição coloca mensalmente US$ 85 bilhões no sistema. A perspectiva é de que já no encontro da próxima quarta-feira possa diminuir o volume desses aportes de dinheiro. Com isso, a tendência seria de redução de dólares em circulação, forçando o aumento do valor no mercado financeiro.
Nos países de economia emergente, como o Brasil, há também temores de fuga de capitais e de possível queda nos investimentos externos. Muitos investidores tendem a ficar atraídos em transferir recursos para os EUA, que dá sinais de aquecimento econômico, oferecendo maior garantia de lucro do que nos mercados com futuro incerto.
A possibilidade de corte nos estímulos dos EUA também afeta os negócios no mercado acionário. A Bolsa de São Paulo (Bovespa) registra baixa de mais de 1%.
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