Depois de forte flutuação e uma intervenção do Banco Central (BC) no câmbio, o dólar fechou praticamente estável pela segunda sessão consecutiva. A cotação oscilou entre R$ 2,10 e R$ 2,15 no mercado à vista, encerrando a R$$ 2,1310, com alta de somente 0,09%. Na tentativa de conter a forte apreciação do dólar, o BC promoveu no começo da tarde um leilão de swap cambial tradicional, equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro.
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Além disso, na terça-feira à noite, o governo já havia anunciado a redução de 6% para zero a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas transações de estrangeiros no mercado de renda fixa. A medida visa facilitar o ingresso de recursos no país, o que pode ampliar a oferta e, de tabela, aliviar a pressão de alta.
No mercado acionário, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) amargou queda de 2,26%, terminando no pior nível de pontos (52.798) desde 25 de julho do ano passado. Em 2013, a bolsa brasileira atinge perda de 13,38%. Esse comportamento seguiu o rumo em Wall Street, que registrou queda de 1,43%, voltando a fechar abaixo de 15 mil pontos, o que não ocorria em um mês. Os investidores se retraíram por conta da divulgação do Livro Bege, o relatório macro econômico do Federal Reserve – o banco central dos EUA -, que indicou crescimento de modesto a moderado na atividade no país.