Depois de subir mais de 15% no ano passado, o dólar começa 2014 com acentuada valorização por conta da desaceleração da atividade industrial na China e da redução da oferta de recursos pelo Banco Central (BC) brasileiro por meio de leilões cambiais.

Continua depois da publicidade

A cotação chegou a superar R$ 2,40 na abertura da sessão, mas encerrou a R$ 2,3910 no mercado à vista, com ganho de 1,44%. Trata-se do nível mais elevado desde 22 de agosto de 2013, quando o dólar ultrapassou R$ 2,40 pela primeira vez desde a crise financeira global, obrigando o BC a adotar um novo sistema de atuação no câmbio.

Conforme comunicado em dezembro, o BC reduziu em 2014 volume na oferta de contratos cambiais. Em vez de US$ 500 bilhões de segunda a quinta-feira e de US$ 1 bilhão na sexta-feira, a instituição passou a colocar apenas US$ 300 milhões por dia no mercado. O pequeno giro de transações por causa do feriado reforçou a pressão de alta da moeda dos EUA.

No mercado acionário, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com queda de 2,26%. Em 2013, a bolsa brasileira amargou queda de 15,5%. Esse comportamento decorreu da divulgação pelo banco HSBC de um recuo num índice da atividade industrial da China, o principal aliado comercial do Brasil.

Continua depois da publicidade