O dólar comercial exibiu baixa de 0,13% na abertura dos negócios no mercado interbancário de câmbio hoje, cotado a R$ 2,245, após fechar em leve baixa, de 0,09% ontem, a R$ 2,248. Porém, instantes após a abertura, a moeda norte-americana invertia o sinal e subia 0,40%, a R$ 2,257, na taxa máxima do dia até o momento. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu hoje em baixa de 0,22% a R$ 2,245, mas também já inverteu o sinal e era negociado em alta de 0,49% a R$ 2,259 por volta das 10 horas (de Brasília).

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Os investidores ameaçaram encerrar a semana limpando as carteiras de eventuais exageros feitos durante a reação às declarações de melhora no desempenho do setor financeiro e às decisões tomadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Porém, nesta manhã, havia sinais de melhora, com as bolsas europeias passando para o terreno positivo, após abrirem em baixa.

Esse ânimo ainda era localizado e não conseguia contaminar o euro, que continuava em queda ante o dólar e era acompanhado pelas matérias-primas (commodities). Mas era suficiente para criar dúvidas sobre que caminho tomará o mercado doméstico de câmbio na abertura.

Para alguns especialistas, o fato de a moeda norte-americana ter recuado muito, abaixo de R$ 2,25, abre espaço para que os investidores prefiram acompanhar o mercado internacional de moedas dando fôlego ao dólar. Outros, no entanto, afirmam que mesmo com uma eventual correção de alta do dólar na abertura, o caminho é de queda, se as bolsas lá fora se segurarem no positivo.

Um dos fatores que favoreceria a queda do dólar no decorrer do dia seria a agenda. Ou melhor, a falta dela. Atualmente, segundo os especialistas, sem notícias ruins, a probabilidade maior seria de o dólar recuar ante o real.

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