O dólar comercial abriu em alta nesta quinta, de 0,27%, cotado a R$ 1,855 no mercado interbancário de câmbio. Porém, instantes após a abertura, a moeda americana invertia a direção e era negociada em baixa de 0,81% a R$ 1,835, na taxa mínima do dia até as 10h10 (de Brasília). Nesta quarta, a moeda americana fechou em alta de 1,09%, a R$ 1,85. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista caía 1,02%, a R$ 1,838, após abertura em baixa de 0,11% a R$ 1,855.
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As expectativas em torno das negociações para a aprovação do plano de socorro do Tesouro dos Estados Unidos ao sistema financeiro americano devem continuar a centralizar as atenções dos investidores hoje. Na noite de ontem, o presidente dos EUA, George W. Bush, fez um pronunciamento para defender as medidas e convidou os candidatos à presidência, Barack Obama e John McCain, a participarem de uma reunião na Casa Branca para discutir o projeto. O encontro deve ocorrer nesta quinta.
Enquanto esperam, os mercados operam mais tranqüilos, mas não o suficiente para abandonar a cautela. E aguardam, com atenção, mais uma rodada de depoimentos do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke e do secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, ao Congresso.
A avaliação dos especialistas do mercado doméstico de câmbio é que a volatilidade das cotações e a retração dos negócios devem continuar. E a percepção é de que o mercado continuará mais sensível às notícias negativas do que às positivas. Afinal a tensão dos investidores ao redor do globo continua forte.
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