O dólar comercial abriu a semana em alta de 0,79% e atingiu R$ 3,37 no começo desta segunda-feira. Durante a manhã, chegou a voltar ao patamar de R$ 3,35, mesmo em que fechou a semana passada, mas começou a subir de novo no começo da tarde. Às 14h10min, a moeda norte-americana era vendida por R$ 3,3662 (0,58% de alta), refletindo preocupações com os riscos ao grau de investimento brasileiro.

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A cotação está no maior nível desde 31 de março de 2003, quando o dólar fechou em R$ 3,39.

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Desde que a equipe econômica anunciou a redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), o dólar passou a subir. Segundo economistas, a possibilidade de o país perder o grau de investimento das agências de classificação de risco tem pressionado o câmbio.

Fatores internacionais também têm feito o dólar subir em todo o mundo. Na semana passada, os Estados Unidos informaram que o volume de pedidos semanais de auxílio-desemprego atingiu o nível mais baixo desde 1973.

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A recuperação da economia norte-americana abre espaço para que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) aumente, ainda este ano, os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos nos Estados Unidos atraem capitais para países desenvolvidos, afetando economias emergentes, como a do Brasil.

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