O dólar subiu novamente nesta quinta-feira (19), alcançando R$ 6,29 por volta das 9h40min. A alta acontece mesmo após o Banco Central do Brasil (BC) promover um novo leilão de venda de dólar à vista nos primeiros minutos do pregão (modalidade de licitação utilizada para adquirir bens e serviços comuns), com o objetivo de conter o avanço expressivo na taxa de câmbio. As informações são do g1.

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O foco do mercado continua no cenário fiscal. Na quarta-feira (18), os pareceres para que os textos sejam votados na Casa foram apresentados por um relator de um dos projetos do pacote de corte de gastos do governo federal na Câmara dos Deputados.

Agora, investidores acompanham o desenrolar das propostas que compõem o pacote de corte de gastos. Há um temor de que as medidas anunciadas não sejam suficientes para equilibrar as contas públicas e conter o avanço das despesas do governo. As expectativas estão voltadas para que mais medidas do pacote sejam votadas nesta quinta.

Disparada do dólar tem maior origem nos gastos públicos e começa a chegar ao consumidor

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O mercado repercute, também, o relatório de inflação do Banco Central. A instituição admitiu oficialmente que a meta, em 2024, será novamente descumprida, pelo terceiro ano seguido. A meta para 2024 era de 3,0% e poderia oscilar entre 1,50% e 4,50% para ser considerada formalmente cumprida.

Às 10h, o dólar caía 0,09%, cotado a R$ 6,2615. Na máxima do dia, porém, chegou a R$ 6,2953. Na véspera, a moeda norte-americana subiu 2,82%, cotada a R$ 6,2672.

Com o resultado, acumulou:

  • ganhos de 3,85% na semana;
  • alta de 4,44% no mês;
  • avanço de 29,15% no ano.

*Sob supervisão de Luana Amorim

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