Depois de abrir em alta e atingir R$2,26, o dólar foi perdendo força ao longo da manhã desta segunda-feira. Apesar da desaceleração natural, há possibilidade de o Banco Central realizar novas intervenções no mercado de câmbio, apontam especialistas.
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A escalada da moeda americana nas últimas semanas aumenta a pressão sobre os preços. Ao meio dia a moeda americana operava em R$ 2,25.
Além da expectativa de retirada de estímulos à economia americana e do crescente incômodo com o quadro econômico brasileiro – marcado por um baixo crescimento e inflação alta – os investidores estão alertas quanto a mudanças no sistema bancário chinês.
A moeda norte-americana acumula uma valorização de cerca de 4,7% ante o real em junho. No ano, o avanço chega a 9,59%.
Incertezas sobre as economias do Brasil e do mundo também produzem reflexos na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que teve queda de quase 3% nesta manhã.
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As ações da Vale, que são diretamente afetadas pelo desempenho da economia chinesa, perdem quase 5%, pesando sobre o Ibovespa, principal índice do pregão.
De acordo com o jornal Valor Econômico, a presidente Dilma Rousseff deve propor hoje aos presidentes da Rússia e da China uma ação coordenada dos bancos centrais de países emergentes para mitigar os efeitos da valorização do dólar sobre suas economias