Dois meses após cirurgia, Betinho relata: “Fiquei muito mal, muito triste”

Dependentes diretos do desempenho físico para realizar suas atividades profissionais, os jogadores de futebol temem lesões mais graves que podem ter repercussões na sequência da carreira. Destaque do Figueirense na temporada, o volante Betinho, 26, foi para a mesa de cirurgia pela primeira vez no mês de maio após romper os ligamentos do tornozelo. Próximo do retorno aos gramados, o jogador relata o período de incerteza vivido desde a operação.

– Ficar de fora é sempre ruim. Eu nunca passei por cirurgia e foi uma situação muito difícil pra mim por estar longe da minha família também. Fiz a cirurgia e fiquei muito triste. Até evitei vir a alguns jogos pois ficar de fora é muito ruim. Estava fazendo uma temporada boa, com sequência. Fiquei muito mal, muito triste, mas tinha que ter força para voltar logo e ajudar a equipe – afirma Betinho, que diz estar retomando a confiança nos movimentos.

– Faz pouco mais de dois meses da cirurgia. Estou com um pouco de dor muscular por ter ficado muito tempo parado. Sobre o tornozelo fui ao médico nesta semana e ele me liberou para a transição. Espero evoluir cada dia mais. Fiz vários testes com fisioterapeuta, deu tudo certo e espero voltar logo – completa o volante do Figueirense.

Um dos jogadores que chamou a atenção da torcida do Figueirense no primeiro semestre, Betinho participou de 21 jogos na temporada, sendo titular em 18. O atleta sofreu a lesão no tornozelo no clássico diante do Avaí pela quinta rodada da Série B, saindo da partida no intervalo. Liberado para a transição no início desta semana, o volante aproveita o período de dez dias sem jogos para acelerar a recuperação.

– Falei até para o Milton Cruz que era a parada que eu precisava. Voltar a treinar com o grupo, estar junto com todos e se possível ficar logo junto com eles. Sofri junto neste primeiro turno, com as oscilações. Tomara que agora no segundo turno a gente não oscile tanto e consiga os pontos para continuar no G4 e buscar o acesso – comenta Betinho.