Os dois homicídios registrados no início da manhã do último sábado, 4, com dez minutos de diferença entre si na Costeira do Pirajubaé e na Prainha, em Florianópolis, estão relacionados. É o que acredita o delegado da Polícia Civil, Ênio Matos, apesar da distância de aproximadamente sete quilômetros entre os locais.
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– Quem matou na Costeira, foi morto logo depois na Prainha por alguém que presenciou o primeiro crime – arrisca o comandante da Delegacia de Homicídios da Capital, que dará continuidade às investigações ao longo desta semana.
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Os crimes aconteceram entre 6h10min e 6h20min. Rosiel da Silva Oliveira, 21 anos, foi a primeira vítima atingida por tiros à queima roupa em frente ao Bar do Baiano, na Avenida Jorge Lacerda, na Costeira.
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Na sequência, Israel Mota Oliveira, 26 anos, que é suspeito de matar Rosiel após uma briga no bar, foi atingido por seis disparos quando já estava dentro de um Corsa. O veículo e o corpo foram encontrados na Avenida Gustavo Richard, próximo à Passarela Nego Quirido, onde o delegado suspeita que tenha terminado a perseguição.
Junto do corpo de Israel, também foram encontrados dois revólveres calibre 38 – por isso há a possibilidade de vingança e retaliação entre as duas ocorrências. O delegado Ênio, que ainda desconhece a autoria do segundo crime, explica o que já apurou com testemunhas:
– Israel foi até o bar às 6h para saber quem teria batido em sua mulher há um mês e meio. Uma pessoa falou que ele não poderia chegar ali berrando. Logo depois ele começou a brigar com Rosiel e o matou. Alguém que estava no bar disparou contra o carro de Israel e também acabou o matando – detalha.
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Após serem atendidas pelo Samu, as vítimas já sem vida foram levadas ao Instituto Médico Legal (IML). Até o início da noite deste domingo, 5, há a confirmação apenas de que o corpo de Israel Mota Oliveira foi reconhecido por familiares.