O Tribunal do Júri de Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina, condenou dois homens pela morte do ex-jogador de futebol Tiago Tonini. O julgamento ocorreu na quinta-feira (27) e durou 14 horas. Os réus ainda podem recorrer da sentença.

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O crime aconteceu em janeiro de 2014. Tonini, que tinha 27 anos, já tinha parado de jogar futebol, quando foi morto. Ele tinha passagens por clubes como o Internacional, Juventude, Ceará e também clubes da Tailândia e da Áustria. O ex-jogador era morador da cidade de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, e estava em Coronel Freitas para visitar parentes.

No dia 18 daquele mês, Tonini foi a uma festa, onde acabou se envolvendo em uma briga com o homem que o matou. Durante a confusão, a Polícia Militar chegou a ser acionada e sugeriu ao ex-jogador que voltasse para casa, o que ele acabou atendendo, com a ajuda de um homem que o levou.

Depois de chegar em casa, ele ainda teve uma segunda discussão com o assassino, dessa vez, por telefone. Uma testemunha contou aos investigadores que os dois trocaram ameaças entre si. Conforme o inquérito, depois dessa conversa, o acusado foi até a casa da vítima, acompanhado por um amigo e matou o ex-jogador a tiros.

O Ministério Público acabou denunciando tanto o autor dos disparos que mataram Tonini quanto o amigo que o levou até a casa em que estava o ex-jogador. Por essa razão, o atirador foi condenado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por causa de motivo torpe e por ter dificultado a defesa da vítima. Ele deverá pegar 13 anos de prisão.

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O homem responsável pelo transporte foi condenado pelo crime de homicídio simples, pois incitou o atirador a cometer o crime. A pena dele foi fixada em cinco anos de prisão, mas em regime semiaberto.