A onda das campanhas vai além das eleições municipais. Enquanto os candidatos à Câmara e à Prefeitura bolam estratégias para fisgar o maior número de votos, duas chapas disputam a liderança do sindicato que representa o maior grupo de trabalhadores da cidade.
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Os metalúrgicos são 4,46% de toda a população joinvilense. É mais do que a população conjunta de Itapoá e de Balneário Barra do Sul
Seis mil associados à entidade poderão votar nas eleições marcadas para os dias 28 e 29. Metade do colégio eleitoral está na Tupy, uma das maiores fundições do mundo, e de onde saíram os dois comandantes das chapas: Sebastião Alves e Engelberto Dalabona.
Eles se preparam para encarar um cenário otimista para a categoria.
– O setor cresceu muito desde 2008. Foram 5 mil postos de trabalho a mais e a valorização salarial que levou ao piso de R$ 832. Uma boa caminhada, mas ainda distante do que podemos chegar diante da importância da metalurgia para a economia do Estado e do País -, conta o presidente da entidade, Genivaldo Ferreira.
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A mão de obra qualificada destes profissionais coloca a maior cidade de Santa Catarina como referência no setor para o mundo. Este é um dos argumentos que a atual diretoria vêm usando para lutar por salários maiores, usando como exemplo os valores praticados em grandes centros como São Paulo, que tem piso na média dos R$ 1 mil.
– O setor da metalurgia é muito rico. Os empresários precisam ver o trabalhador como parceiro -, comenta Ferreira.
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