A sexta-feira foi movimentada para a Delegacia de Homicídios da Capital. Os corpos de dois homens foram encontrados mortos em bairros da cidade, um deles em avançado estado de decomposição e sem identificação da vítima, o que terá de ser feito através de exame de DNA. Encontrado em uma região de dunas na praia do Moçambique, no leste da Ilha, o homem teve seus restos mortais encaminhados para o Instituto Geral de Perícias (IGP/SC) na tentativa de esclarecer sua identidade.
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A outra vítima, Leandro Francisco da Silva, 39 anos, foi encontrado morto com um tiro na cabeça na região do Poção, no bairro Córrego Grande. Com os dois casos, o número de mortes violentas em 2017 vai a 132 ocorrências de homicídio, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e mortes em confronto com a polícia. Leandro tinha junto ao corpo uma tornozeleira eletrônica. A reportagem questionou o Departamento de Administração Prisional (Deap) para saber desde quando a vítima estava em liberdade da pena que cumpriu por furto.
— O corpo achado no Poção mataram lá em cima, no mato, perto de uma rua daquelas. O do Moçambique possivelmente é de uma pessoa que estava desaparecida há uns 20 dias, mas isso só a perícia vai poder dizer — resume o delegado Ênio de Oliveira Mattos, titular da Delegacia de Homicídios da Capital.
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