A coligação da candidata à prefeita em Criciúma, Romanna Remor (PMDB), pediu a impugnação da candidatura do atual prefeito, candidato a reeleição, Clésio Salvaro (PSDB), com base na Lei da Ficha Limpa. O entendimento dos integrantes da aliança encabeçada pelo PMDB é de que o tucano se enquadra por causa de uma condenação de 2008.

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Salvaro foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) porque teria abusado dos meios de comunicação e de sua condição pública como deputado estadual, desequilibrando a disputa eleitoral pela prefeitura de Criciúma naquele ano. A ação foi movida pela coligação do PMDB que, à época, tinha Acélio Casagrande como candidato a prefeito.

A sentença determinou que o prefeito ficasse inelegível por três anos, mas com a Lei da Ficha Limpa, esse prazo pode ser ampliado, dependendo da interpretação do juiz eleitoral.

Do outro lado da trincheira, a coligação do tucano pediu a impugnação de Romanna, também com base na Lei da Ficha Limpa. Eles alegam que, no ano passado, a candidata teria renunciado ao mandato de vereadora para fugir de uma possível cassação (causa prevista na legislação para tornar um político inelegível).

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A cassação poderia ter ocorrido, de acordo com o entendimento da aliança do PSDB, porque Romanna saiu do DEM e filiou-se ao PMDB sem justa causa.