Doenças reduzem efetivo da Polícia Militar de Joinville

As preocupações com a segurança pública em Joinville pautaram o encontro que teve como convidado o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar na cidade, tenente-coronel Nelson Henrique Coelho, na última noite de segunda-feira, na Associação Empresarial de Joinville (Acij). O comandante foi enfático ao destacar que, além de precisar de um efetivo maior, a PM em Joinville ainda sofre com o afastamento de parte dos policiais por problemas como doenças e estresse.

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A grande proporção de homicídios no último ano, observou Coelho, tem relação direta com a guerra contra o tráfico.

– Está mais relacionado a uma questão econômica, pela forma com que a gente vem batendo o tráfico de drogas. A cada ponto que você derruba, ele (traficante) vai ter que pagar a alguém. Às vezes, com a própria vida – alertou.

O bairro Jardim Paraíso, que concentra a maioria dos assassinatos nos últimos meses, mereceu observações à parte. Segundo o tenente-coronel, a região não lidera as demais estatísticas do 8º Batalhão.

– O problema do Jardim Paraíso é pontual. Pode parecer absurdo, mas é um dos mais bem urbanizados de Joinville, com exceção de uma área de invasão e de alguns aglomerados de pessoas – defendeu.

O empenho da corporação nas atividades administrativas, completou Coelho, já foi minimizado ao máximo para otimizar o trabalho nas ruas. Ainda assim, ocorrências de outra natureza dividem os esforços.

– Mais de 30% das ocorrências da PM são acidentes de trânsito. Em alguns casos, perdemos por até uma hora uma guarnição inteira – observou.