O documentário “Ser Sustentável, caminhos da agroecologia em Santa Catarina” apresenta histórias de pessoas, famílias, organizações e movimentos sociais em todas as regiões do Estado. A estreia do filme será nesta quarta-feira (17), às 19h30min, no Auditório Deputado Paulo Stuart Wright da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc).

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“Ser Sustentável” apresenta valores da agroecologia, e revela experiências importantes e diferenciadas, evidenciando paisagens e culturas. Foram registradas iniciativas e histórias de vida e trabalho embasadas na produção, formação, comercialização, no meio rural e urbano.

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O documentário foi realizado com recursos do orçamento público do Estado de Santa Catarina, por Emenda Parlamentar Impositiva ao projeto de Lei Orçamentária Anual (2021), indicada pelo deputado estadual Padre Pedro Baldissera.

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— Agroecologia é muito mais que garantir um alimento sem veneno. É uma forma de viver, de ver o mundo — avalia o parlamentar.

Para ele, trata-se de “uma forma de cultivar não só a terra, mas relações, valores”:

— Vejo o ato de plantar orgânicos muito além do alimento. Vejo como uma escolha que determina, também, uma visão de futuro influenciadora do mundo.

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Raízes, visibilidade e coragem

A produtora executiva do filme, Lícia Brancher, que também assina o roteiro junto com Kátia Klock, diretora do documentário, conta que os trabalhos em parceria com a Acolhida na Colônia – Associação de Agroturismo Ecológico já duram mais de 15 anos e seguiram em outros documentários realizados pela produtora.

— Para nós, é essencial dar visibilidade e apresentar as pessoas que cultivam e vivem da terra de forma sustentável, fundamentais para o equilíbrio do ecossistema — diz Lícia.

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A realização do documentário também é comemorada por Cátia Cristina Rommel, coordenadora-geral da Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia – Regional Encostas da Serra Geral:

— Saber que não estamos sozinhas, ver que somos muitas mãos a semear e cultivar a Agroecologia, dentro e também para fora da “porteira” da Acolhida na Colônia traz coragem pra quem quer começar e reconhecimento para quem já está na luta. O registro das experiências salvaguarda a memória. E é a memória que garantirá que não passemos ao lado do essencial.

A equipe criativa do documentário contou com a consultoria da nutricionista Eloysa Nezello (professora da Univali/Itajaí), e de João Augusto de Oliveira, agrônomo especializado em agricultura orgânica. A coordenação da Acolhida da Colônia tem a intenção de fazer o documentário circular pelo estado (e pelo país), seja em salas de aula, centros comunitários e cineclubes do meio rural e urbano, para promover discussões sobre saúde, nutrição, sustentabilidade ética, social, ecológica, econômica, política e cultura, fundamentais para o sistema agroecológico.

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