Há 20 anos, em um gelado mês de julho e também em meio a uma Copa do Mundo, Porto Alegre parou na maior caçada policial já registrada na Capital. Liderados pelos assaltantes Dilonei Melara e Celestino Linn, 12 detentos renderam 24 funcionários no Hospital Penitenciário – hoje extinto – do Presídio Central e fugiram com dez deles, em três veículos, pelas ruas da cidade.

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A rebelião começou às 15h30min do dia 7 de julho de 1994, uma quinta-feira, quando Fernando Rodolfo Dias, o Fernandinho, colocou uma arma na cabeça da telefonista Maria Alzira de Freitas e disse “é um motim, fica tranquila que estamos no comando”, e só terminou na madrugada de sábado em uma cena cinematográfica: um táxi com apenados e reféns invadiu o saguão do hotel Plaza São Rafael.

A exigência dos amotinados era que Melara fosse retirado de dentro da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e levado para o Central, de onde todos fugiriam para destinos diferentes. Se a ordem não fosse aceita, os presos ameaçaram uma mortandade. No documentário acima, Zero Hora reconta, com os personagens do motim, as horas de terror e sítio que viveu a Capital no histórico julho de 1994.

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