O inquérito da Divisão de Homicídios de Curitiba, que investigava o caso dos doces envenenados, foi concluído na última terça-feira e encaminhado ao Ministério Público. A doceira Margareth Aparecida Marcondes, 46 anos, foi indiciada por quatro tentativas de homicídio.

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Ela é suspeita de enviar bombons envenenados à jovem Thalyta Temiski, 14 anos. Outros três adolescentes comeram os doces. O inquérito está agora nas mãos da promotora de justiça Marilu Schneider.

Em Joinville, o inquérito ainda não foi concluído, pois a polícia precisa ouvir o depoimento do marido dela, Nercival Cenedezi, 49, que continua internado no Hospital Dona Helena.

A mulher responderá por mais uma tentativa de homicídio, contra o próprio marido, agredido com golpes de um rolo de macarrão na cabeça. A polícia aguarda também o resultado dos exames do sangue encontrado na casa do casal.

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O inquérito policial de Curitiba teve como base a confissão da mulher. Ela foi contratada para organizar a festa de 15 anos da adolescente, já que era amiga da família. Como gastou o dinheiro recebido com antecedência, cerca de R$ 7 mil, a intenção dela seria adiar a festa, envenenando a aniversariante.

Sobre o marido, a suspeita justificou em depoimento que o agrediu para que ele não descobrisse o caso dos doces envenenados.

Margareth continua presa temporariamente no Centro de Triagem 1, na região central de Curitiba. Ela foi presa na madrugada do dia 31 de março em Barra Velha, quando foi encontrada por policiais militares dormindo dentro do carro. A prisão temporária é de 30 dias.

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