A transferência oficial do prédio da Escola Estadual Conselheiro Mafra, no Centro, para o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) poderá levar, pelo menos, três anos para ser feita. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Santa Catarina (SDR), o campus de Joinville do IFSC deverá receber um termo de cessão de uso durante esse período.

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No entanto, ainda não há data para o início dos cursos na unidade, pois o IFSC só começará as atividades depois da revitalização do prédio, que também não tem data para ser iniciada. O motivo para prorrogação da doação é que as turmas do ensino médio matriculadas no colégio precisam se formar, o que deve ocorrer em três anos.

-O Estado ainda não pode fazer a doação do prédio porque ainda terá alunos estudando lá. Enquanto isso, nós faremos o uso compartilhado do espaço-, explicou a secretária de Estado de Desenvolvimento Regional, Simone Schramm.

O IFSC encaminhou o pedido de transferência do prédio do Conselheiro Mafra no final do ano passado, mas ainda não recebeu uma resposta oficial da SDR. No entanto, o diretor-geral do campus de Joinville, Maurício Martins Taques, disse que a SDR já havia sinalizado sobre a possibilidade do termo de cessão de uso nesse primeiro momento.

-Nós iremos agendar uma reunião oficial com a SDR para definir essas questões-, afirmou Taques.

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O objetivo do IFSC é implantar novos cursos técnicos de nível médio concomitante – destinado a estudantes que já cursam o ensino médio em outras escolas e farão no IFSC a formação profissionalizante. Além disso, também serão oferecidos cursos do Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

-Ainda não foi definido quais cursos serão abertos no novo campus. Isso depende do Plano de Desenvolvimento Institucional que está em fase de elaboração e deve ser concluído até metade deste ano-, falou Taques.

Não há previsão para o início das obras da unidade. O investimento será de cerca de R$ 2,5 milhões. Como a revitalização do prédio faz parte do Pacto pela Educação, do governo do Estado, e o dinheiro vem do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), é necessário entregar uma série de documentos.

A liberação do dinheiro depende do alvará de regularização da obra. Esse documento está sendo adequado pela SDR conforme as solicitações feitas pela Prefeitura de Joinville. Depois que o alvará for emitido pela Prefeitura, ele será encaminhado para o BNDS. A empresa que executará a reforma e a ampliação do prédio do Conselheiro Mafra será a Planecon, de Florianópolis.

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