E eu sofrendo por um calo no pé? Que vergonha! Ando repensando esta história de reclamar de qualquer coisa – ou de tudo. Acabo de conhecer uma menina – e uma família, que daria tudo para “sofrer com o meu calo”. Eles moram no Pedregal, em São José, num cubículo onde fazem caber seis pessoas – mais um bebê está chegando. O que me levou até lá, foi uma cartinha ao Papai Noel escrita pela professora Carol. Ela fala em nome de Milene, de 9 anos, aluna numa creche do bairro.
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Aliás, Milene não fala, não anda, tem ossos frágeis, fruto de uma síndrome cerebral. Tudo o que ela mais queria ganhar do bom velhinho? Uma cadeira de rodas nova, adaptada. “A que ela tem está quebrada e é pequena para o tamanho da menina – ela sofre demais”, conta a professora. Ao contrário do que imaginava, não encontrei em momento algum qualquer sinal de tristeza. Pelo contrário: a mãe Margarete, de 27 anos, tem alma de guerreira. Nem sei como dá conta de viver – ela é faxineira e o marido auxiliar de pedreiro – com R$ 1,5 mil por mês. De onde vem a força? “Da Milene”, dispara a mãe. Eu, no lugar dela, talvez pedisse um monte de coisas. Ela só quer uma cadeira adaptada…
Por que parou?
Pais e mães querem saber: quando, enfim, fica pronta a reforma do CEI Nossa Senhora de Fátima, em Forquilhinhas? “As obras começaram em agosto, duraram alguns dias e pararam!”, contam. E as crianças permanecem lá, misturadas a materiais de construção, no maior perigo! Até quando?
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Eles respondem!
Esta semana o leitor Nilson Júnior questionou o carro da Polícia Civil parado, em plena faixa de pedestres e sinal fechado. “Se fosse eu levava multa! E quando é policial?”, perguntava. Levamos o caso à Delegacia Geral, que responde: “conforme o motorista, ele iria passar o sinal, porém, vendo-o fechar, reduziu a velocidade e intencionava dar ré. Como outro carro estava atrás, não conseguiu retroceder. Lembramos que as viaturas podem ser multadas como qualquer outro veículo. O caso será encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil para apuração do fato”. Vamos acompanhar!