Os quatro principais tenistas do mundo encaram com diferentes expectativas o quarto e último Grand Slam da temporada, o Aberto dos EUA, que começa hoje nas quadras de piso duro de Nova York.
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Rafael Nadal é quem mais pode ganhar – em mais de um sentido. Pelo que vem jogando (acabou de vencer os Masters 1000 de Montreal e Cincinnati, ambos em piso duro), o Rei do Saibro surge como favorito a conquistar pela segunda vez o torneio nova-iorquino, do qual foi campeão em 2010. E, como não disputou o Grand Slam em 2012, devido à lesão no joelho esquerdo que o afastou do circuito por sete meses, o espanhol não tem pontos a defender: tudo o que conquistar será somado ao seu ranking. Atual número 2, Nadal, 27 anos, é capaz de reassumir a liderança – leia no parágrafo a seguir.
Novak Djokovic é quem mais pode perder – em mais de um sentido. Um fracasso nos EUA, onde foi vice em 2012 e campeão em 2011, não faria tão mal a ele – desde que Nadal não vá tão bem. Pela primeira vez na temporada, o sérvio de 26 anos, líder desde novembro de 2012, jogará sob ameaça de ser destronado. Precisa secar o Touro Miúra, que voltaria a ser número 1 do mundo se: a) alcançar a final e Djokovic for eliminado antes das quartas de final; ou b) vencer o Aberto dos EUA e Djoko cair na semifinal ou antes.
Roger Federer é quem mais precisa ganhar. O suíço está vivendo um ano terrível: começou como vice-líder e agora é o sétimo do ranking. Seus fãs torcem para que, aos 32 anos, ele reencontre seu jogo no Arthur Ashe Stadium. Confiam no fator local: lá, Federer foi penta, de 2004 a 2008. Desde então, porém, nunca mais chegou à final.
Andy Murray é quem mais tem a perder. O britânico de 26 anos é o atual campeão – são 2 mil pontos a defender. Se cair na estreia, teria 1.990 pontos descontados, distanciando-se das primeiras posições e correndo o risco de ser ultrapassado por David Ferrer, atual número 4. A favor de Murray, sua consistência nos últimos Grand Slams: também foi campeão em Wimbledon/2013 e vice em Wimbledon/2012 e no Aberto da Austrália/2013 (não jogou Roland Garros/2013 porque estava lesionado).
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