O técnico Mazola Júnior fez duras críticas à reação de alguns torcedores do Criciúma após o empate por 0 a 0, em casa, contra o Juventude, na noite desta terça-feira pela abertura da sexta rodada da Série B do Brasileiro. O treinador chamou de “delinquentes” àqueles que tentaram invadir o vestiário e apedrejaram o carro de Zé Carlos na saída do Estádio Heriberto Hülse.
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— O torcedor está no direito de protestar, reclamar, vaiar. Não podemos reclamar da torcida, que nos apoiou durante o jogo todo. Mas agressão, tentativa de invasão do vestiário, isso eu condeno veementemente. Está para acontecer um desastre no futebol brasileiro, se continuarem essas atitudes. Gente indo no aeroporto, que é um espaço da Polícia Federal, esperando o dia inteiro na porta do CT. Isso é o cúmulo da demência, da delinquência. Os jogadores são trabalhadores que têm família e podem errar, como qualquer pessoa — afirmou o técnico, em entrevista coletiva depois da partida.
O estreante não ficou de todo insatisfeito com a atuação do Criciúma no empate sem gols contra o Juventude nessa terça-feira.
— O grupo está totalmente comprometido. Isso me enche de esperança de que o nosso trabalho de recuperação terá êxito — disse Mazola.
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O comandante admite a necessidade de reforçar o elenco, mas crê na melhora do time desde que os níveis de confiança subam.
— É lógico que o grupo precisa ser reforçado. Há lacunas no plantel. Porém está muito complicado trazer jogadores e o Criciúma não tem condições de fazer loucuras. Até o Fortaleza e o pessoal que está no G-4 fala em contratação. Se eu não tivesse confiança, não teria vindo — ponderou Mazola..
A segunda expulsão de Marlon em dois jogos consecutivos, segundo o técnico, é decorrente de problemas pessoais que o lateral-esquerdo está passando.
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— A minha opinião é que o jogador que merece, sim, punição, mas também merece crédito e apoio. Não é hora de jogar ninguém na fossa — considerou Mazola, ressaltando que a decisão de punir ou não o atleta cabe à direção.
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