O lutador Djalma Borges precisou superar algumas barreiras para se jogar de cabeça em um sonho. Para chegar ao WGP, maior evento de kickboxing da América do Sul, e no Skaus Combat, do ex-campeão do UFC José Aldo, ele topou participar de um evento neste domingo, no Rio de Janeiro. Só que tem um porém: 40 dias atrás, ele tinha 19 quilos a mais do que o limite da categoria. Na sexta-feira ele viajou faltando cinco, para cravar 67kg no sábado e confirmar a sua vaga.
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Além do perrengue com dieta, o desafio é grande: vencer quatro adversários no mesmo dia. Há anos praticante de muay thai, ele tem esperança de que essa volta aos ringues, a qual não pisa desde 2016, possa lhe ajudar a retomar a trajetória no mundo das lutas.
– O que mais motivou foi querer mudar o rumo que minha vida vinha tomando, que era ficar cada vez mais longe da luta, que é uma das coisas que mais amo – conta Djalma, criado na comunidade José Mendes e Mocotó, na Capital.
Dono da própria equipe, a Diamond House, no Kobrasol, fez toda a preparação por conta própria, já que não conta com patrocínio. A paixão pela luta, iniciada ainda na infância, é o que move Djalma a se manter forte para encarar o próximo desafio, além de tantos outros que estão por vir. Se não tem um patrocínio que lhe ajude, a retaguarda tem feito a diferença para seguir adiante.
– Quem me deu muita força foi meu pai, que é meu chão, minha realeza, minha inspiração de todos os dias. Minha mãe, que é uma rainha que leva o mundo nas costas, e minha namorada Maria Eduarda, que foi a pessoa crucial nessa minha nova jornada nos ringues, pois me incentivou e me deu um dos maiores apoios que já tive na vida. E, sem dúvida, não poderia nunca abandonar meus alunos que amo de paixão.
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