A participação dos pais na vida escolar de seus filhos é essencial. A escola deve estimular a família a participar de seu projeto educativo, no sentido de colocá-la permanentemente a par das atividades que promove. Continua depois da publicidade
Dessa forma, o ideal é que o colégio busque o apoio dos pais, solicitando suas sugestões e intervenções diretas no desenvolvimento de certas ações ou na organização de determinados eventos.
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Isso não significa, contudo, que sejam ultrapassados os limites decorrentes da função específica de cada um desses agentes educativos: as questões didático-pedagógicas, a organização curricular, a seleção das estratégias metodológicas, o planejamento do ensino são parte da responsabilidade essencial da escola, de seu corpo docente e gestor. Nesse sentido, dizem respeito à atividade de profissionais dessa área e, por isso, não podem sofrer a interferência da “vontade” e dos “palpites” dos pais.
Autonomia melhora relação entre pais e instituições
Tanto como a escola não cabe interferir nas decisões familiares, a família não pode desconsiderar que o local específico da educação escolar é, obviamente, a escola, que é organizada e profissionalmente estruturada para esse fim. A escola é soberana na organização e no desenvolvimento de sua proposta educativa. Aos pais, cabe escolher uma escola segundo o projeto pedagógico que mais esteja afinado com suas referências pessoais.
Os pais devem incorporar-se a esse projeto e colaborar sempre que solicitados a fazê-lo, mas sua esfera de ingerência tem os limites definidos pela autonomia que ambas, família e escola, devem usufruir para o exercício de suas funções específicas. Continua depois da publicidade