A prefeitura de Criciúma tenta apoio para manter os atendimentos à população no Hospital São José e Materno Infantil Santa Catarina. Mas a realidade de muitos municípios para este ano é continuar na fila de espera por recursos e convênios federais e estaduais. Comparado ao ano passado, foram alguns milhões que não chegaram aos cofres das prefeituras catarinenses, pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso reflete um cenário preocupante e uma das áreas mais afetadas é a saúde. O prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo apresentou ontem, em Florianópolis, a dívida atual do Governo Estadual com o Hospital São José, que ultrapassa R$6,8 milhões, ao secretário de Estado da Saúde João Paulo Kleinübin. O hospital é o maior em Santa Catarina no número de atendimentos pelo SUS.
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No encontro, o prefeito conseguiu o empenho imediato do Estado de R$ 3 milhões, que estão previstos para entrar na conta do hospital nos próximos dias. “Sobre o restante da dívida, o secretário declarou que fará uma avaliação interna sobre os números para definir se concorda com os valores apresentados”, disse Márcio. Além da dívida do Estado, a prefeitura de Criciúma também deve ao hospital e precisa repassar mais R$ 450 mil, referente ao acumulado dos últimos três meses.
Conversam ficam para 2016
A resposta da Secretaria de Estado da Saúde ao prefeito Márcio Búrigo não foi otimista em relação ao Hospital Materno Infantil. Até o final do ano o Estado não terá como fazer convênio e a prefeitura vai continuar bancando R$ 1, 4 milhão por mês pra manter o hospital. A dívida com o Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV), entidade que administra a unidade desde julho, é de R$ 600 mil. A Prefeitura de Criciúma, atualmente, banca 100% do hospital que atende crianças de toda a região.
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