O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,77% em agosto (o equivalente a R$ 34,668 bilhões), atingindo R$ 1,991 trilhão. Em julho, o estoque estava em R$ 1,957 trilhão. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro, houve uma emissão líquida no mês passado de R$ 17,278 bilhões. A apropriação de juros no mês foi de R$ 17,390 bilhões.
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No acumulado de janeiro a agosto, houve um resgate líquido de R$ 158,884 bilhões. Isso levou a uma queda no estoque de R$ 16,311 bilhões em relação ao fim do ano passado.
Os dados mostram que a DPMFi subiu 1,69% no mês passado, atingindo R$ 1,895 trilhão. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 3,39%, fechando o mês em R$ 95,84 bilhões.
Peso do câmbio
As vendas de dólares no mercado futuro para segurar a cotação do dólar fizeram a proporção do câmbio na dívida pública atingir o maior nível em oito anos. A fatia da dívida mobiliária (em títulos) interna corrigida por moedas estrangeiras subiu de 3,92% em julho para 6,06% em agosto. O percentual é o maior desde janeiro de 2005, quando atingiu 8,03%.
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Apesar de não envolverem a emissão de títulos, as operações de swap cambial tradicional, que equivalem às vendas de dólares no mercado futuro, interferem na composição da DPF conforme os critérios usados pelo Banco Central. Pelos critérios do Tesouro Nacional, que desconsidera as operações de swap, a participação do câmbio na dívida mobiliária interna ficou estável em 0,65% em agosto.