Pressionada por um empréstimo de R$ 20 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Dívida Pública Federal (DPF) apresentou crescimento de R$ 38,887 bilhões em outubro, atingindo um total de R$ 1,943 trilhão. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, o crescimento da DPF (que inclui dívida interna e externa), de setembro para outubro, foi de 2,04%. Além do empréstimo ao BNDES, a dívida teve o impacto de R$ 16,461 bilhões da correção dos juros.

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Os dados do Tesouro mostram que as emissões da DPF em outubro somaram R$ 47,96 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 25,54 bilhões, o que resultou em uma emissão líquida de títulos de R$ 22,43 bilhões. A Divida Pública Federal Mobiliária Interna (DPMFi) mostrou, em outubro, crescimento de 2,12%, chegando a R$ 1,854 trilhão. A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) aumentou 0,39%, atingindo R$ 89,28 bilhões.

A parcela de títulos prefixados no estoque da DPF teve uma leve queda, de 38,77% em setembro para 38,75% em outubro. Por outro lado, os papéis remunerados pela taxa Selic aumentaram ligeiramente a sua participação, de 22,79% em setembro para 22,96% em outubro. Os títulos atrelados à inflação representaram 33,84% do estoque da DPF no mês passado, ante 33,91% em setembro. A fatia dos papéis ligados ao câmbio caiu de 4,54% em setembro para 4,44% em outubro.

Já a participação dos papéis prefixados na DPFMi recuou de 39,92% em setembro para 39,88% em outubro. A fatia dos títulos indexados à inflação na DPMFi caiu de 35,57% em setembro para 35,47% em outubro. Os papéis remunerados pela taxa Selic elevaram a participação no estoque, de 23,90% em setembro para 24,07% no mês passado. Os títulos atrelados ao câmbio representaram 0,58% da DPMFi em outubro, ante 0,61% em setembro.

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